
Apoio ao Estudo - Graduação em Psicologia
Profa. Dra. Cláudia Alquati Bisol
"(...) estratégia de pensamento
que assim se organizou, no tempo e pela experiência concreta e refletida (...) a psicologia institucional, não como uma área de atuação profissional (...) mas como um modo de fazer concretamente a psicologia; um modo de produzi-la na interface com outras modalidades do conhecimento humano, configurando aí seu objetivo e exercendo-se ela própria como instituição” (Guirado, 2009)
TRATA-SE DE UMA CLÍNICA
AMPLIADA,
INSTITUCIONAL,
TRANSVERSALIZADA,
INSTITUINTE.

Psicologia Institucional
Proposta organizada pelo psiquiatra e psicanalista argentino José Bleger. Enfatiza a promoção da saúde a partir da prática com grupos, instituições e comunidades. A Psicologia Institucional toma a instituição como um todo e busca a passagem do enfoque individual ao social. O trabalho do psicólogo deve ser efetuado "não sobre as individualidades, mas sobre o campo das inter-relações constituídas nas redes institucionais cristalizadas, objetivando uma flexibilização destas" (Gula & Pinheiro, 2007, p.360).
Surgiu na Argentina nos anos 1960. A partir dela, ocorreram mudanças importantes em relação aos campos e à forma de atuação da Psicologia para além do espaço dos consultórios e dos atendimentos individuais.
Análise Institucional
O francês Georges Lapassade é o idealizador deste movimento, deste modo de inserção profissional no qual o analista instiga a autogestão dos grupos, provoca rachaduras e rupturas nas relações instituídas. Segundo Marlene Guirado, "(...) a nomeação Análise Institucional estendeu-se a uma variedade de compreensões e modos de atuação, sobretudo os psicanalíticos. De tal forma que, hoje, a referência comum tem sido o fato de se tratar de trabalhos institucionais ou junto a instituições" (2009, p. 326).
Esquizoanálise
Foi proposta pelos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattarri como uma reação à psicanálise, nos anos 1970.
"A Esquizoanálise (análise de partes, pedaços, linhas ou estilhaços) poderia ser entendida como uma ética estética de valorização da vida. Seria uma perspectiva e não uma metodologia. Procura valorizar a vida vibrátil e agradável, em sua potencialidade máxima" (Peres, Borsonello & Peres, 2000)